A Climatologia Geográfica fundamenta-se na Meteorologia, que estuda a atmosfera e seus fenômenos e que se preocupa com as leis físicas, a fim de determinar as condições físicas sob as quais se manifestam os fenômenos ditos meteorológicos. Por isso, a atmosfera pode ser considerada como de domínio pulsante. Portanto previsível, considerando que as interações que nela se processam, nada mais são do que a busca do equilíbrio que se altera com a energia térmica proveniente da luz e engendrada nessa camada. O equilíbrio é alterado e os atributos do tempo refletem-se por meio dos movimentos da circulação geral da atmosfera, das massas de ares, das tormentas, ou seja, essas manifestações são as consequências primárias das forças propulsoras que comandam a circulação nas diversas escalas de grandeza. Por essa razão, há climatólogos que afirmam que a atmosfera é a esfera mais imprevisível. Imprevisível é a magnitude de fenômenos que se desencadeiam a partir do acúmulo de energia. Dessa forma, podemos citar os eventos climáticos extremos. Eles são previsíveis, embora a localização e a intensidade não. O homem já aprendeu bastante sobre a física da atmosfera. As previsões do tempo estão cada dia mais precisas, porém, resta-nos ainda compreender e aproveitar mais o clima como um recurso. Parece que caminhamos nessa direção. A principal preocupação da obra foi resgatar as características fundamentais das massas de ares que atuam no Brasil e também mostrar a importância das cartas sinóticas para a climatologia Geográfica.