Nosso livro trata da Identidade Nacional no romance “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, de Lima Barreto, editado como livro em 1915. Discutir sobre a nossa identidade nacional, ainda que seja através de uma obra literária, é um modo importante de estabelecermos uma espécie de ligação entre o passado e o presente. A obra do escritor fluminense é uma das principais produções literárias do século XX, devido ao seu conteúdo que retrata os elementos culturais, econômicos e políticos do Rio de Janeiro do século XIX. Trata-se de um romance de grande relevância para os estudos da cultura brasileira, já conhecida por pesquisadores que veem na cultura nacional, elementos específicos que definem sensivelmente a nossa formação como sociedade. Essa identidade nacional pode ser observada nas diversas e diferentes crenças religiosas, nos objetivos de vida, costumes formais e informais do cotidiano, na conduta de cada indivíduo, no convívio com seus amigos e familiares nascidos em terras brasileiras. O que nos torna exclusivamente brasileiros? Nossas manias, nossas mazelas sociais, nossa hospitalidade e alegria propalada mundo afora? O carnaval, o futebol, o samba, a bossa nova? O “sabe com quem está falando?”, “nosso complexo de vira latas”, ou seria o nosso “jeitinho brasileiro”? Que traços caracterizam essa “brasilidade”?