Afonso Henrique de Lima Barreto (1881-1922) foi funcionário público, jornalista e boêmio. Filho de professora pública e tipógrafo, era mestiço de origem humilde. Alcoólatra, foi internado em hospícios. Após seu pai enlouquecer, o rapaz teve que abandonar seu curso na Escola Politécnica para trabalhar e sustentar a família. Conseguiu um cargo na secretaria do Ministério da Guerra. Desde o tempo de estudante, entretanto, dedicou-se às letras. Sofrendo preconceito dos colegas durante a juventude, foi ignorado pela crítica quando lançou suas primeiras obras, já que não se submetia à proteção de outros escritores da época (ele detestava Coelho Neto em particular). Lima Barreto também não gostava dos demais escritores mulatos contemporâneos seus: Machado de Assis e João do Rio. Mas sua revolta contra Machado era fachada: apesar de chamar o maior escritor brasileiro e maldizer Machado, não tinha sequer uma obra do primeiro e tinha as principais do segundo. Uma das pessoas que o apoiou foi Monteiro Lobato, que na época possuía uma editora. Escreveu nas principais revistas de sua época, como "Fon-Fon", "Careta" e muitas outras. Grande parte de sua obra literária foi de cunho satírico e humorístico, como "Triste fim de Policarpo Quaresma". Merecem também destaque seu primeiro romance, "Recordações do escrivão Isaías Caminha", e o conto "O homem que falava javanês".
Código: |
6131 |
EAN: |
9788508094745 |
Peso (kg): |
0,235 |
Altura (cm): |
31,50 |
Largura (cm): |
25,50 |
Espessura (cm): |
0,30 |
Especificação |
Autor |
Marcia; Homero Williams |
Editora |
ATICA |
Número Edição |
1 |