“Nós não somos homens. Também não somos mulheres. Somos gente computada, igual a vocês.” Essas palavras abriam o espetáculo que se tornou fenômeno de teatro em São Paulo e no Rio nos anos 1970. Com dança de uma exuberância alucinante e com esquetes que nos fizeram cair de rir, os rapazes do Dzi Croquettes dramatizaram uma bem humorada sátira dos convencionais papéis de gênero, usando roupas e maquiagem femininas sobre corpos masculinos musculares e peludos. Tudo isso em plena ditadura militar! Uma das primeiras tietes (fãs/seguidores) dos rapazes foi uma jovem aluna de mestrado em antropologia da Unicamp, Rosemary Lobert, que logo resolveu abandonar a sua pesquisa sobre grupos indígenas para escrever sobre esse exotismo urbano. A dissertação ficou muitos anos como um objeto cult entre os pesquisadores sobre a sexualidade brasileira, mas agora, graças à Editora da Unicamp, A palavra mágica chega a um público bem maior. Leitura divertida e informativa para quem quiser saber mais sobre o underground do Brasil urbano dos anos 1970 que propulsionou um processo inexorável de mudança de costumes em matéria de sexo e gênero no Brasil. (Peter Fry) Lobert nasceu na Bélgica, formou-se em arqueologia na Argentina e em antropologia social no Brasil. Há 25 anos criou, com Ricardo Rabello Caldas, o Atelier dos Anjos, um movimento de arte e escritura.
Código: |
139911 |
EAN: |
9788526809024 |
Peso (kg): |
0,470 |
Altura (cm): |
23,00 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
1,50 |
Especificação |
Autor |
Rosemary Lobert |
Editora |
UNICAMP |
Ano Edição |
2010 |
Número Edição |
1 |