"A Quem o Assassino Mata? O Serial Killer à luz da criminologia e da psicanálise" é livro que busca responder a um dos mais intrigantes comportamentos do homem: sua compulsão e frieza ao homicídio. No caso desta obra, esse é o grande ponto de interseção entre a psicologia, a criminologia e direito penal.
Será que o assassino comete seu ato inconscientemente por pulsão ou o faz por visão psicanalítica consciente? Que lugar ocupa o criminoso em relação ao seu crime?
Nesse sentido, Freud não se limita apenas a analisar a vontade consciente de matar, objeto da própria Justiça, mas o "criminoso inconsciente", característica o indivíduo neurótico que comete uma delinquência ou mata sob sentimentos que embotam sua culpa. Por outro lado, os psiquiatras fenomenologistas, seguidores de doutrina do cientista alemão Kurt Schneider, classificam esse homicida como "personalidade psicopática", ou seja, portador de transtorno primário do seu próprio caráter, portanto, impossível ser tratado contrariamente ao psicótico ou neurótico comum.
A questão esta posta...
Sua discussão esta em aberto para a contribuição dos estudos psicanalíticos de modo a dialogar com criminologia e o direito penal.