O livro analisa o impacto causado pela Bienal de São Paulo no circuito artístico da América do Sul e da América Central nos anos 1950 e 1960. Visa demonstrar que, mesmo jamais adotando uma postura latino-americanista, as primeiras bienais realizadas no Brasil propiciaram o fortalecimento de intercâmbios regionais nos anos 1960, bem como impulsionaram a criação de novas mostras de arte contemporânea, de caráter recorrente, em diferentes países vizinhos, ao fornecer um modelo bem-sucedido de aliança cultural-empresarial e de grande ganho simbólico. Discute algumas dessas mostras, que assumiram um discurso crítico, de oposição à excessiva valorização de teorias, projetos e obras concebidos nos centros hegemônicos de poder. Por fim, aborda o sistema de premiação posto em prática por esses espaços de legitimação e analisa a recepção do trabalho de artistas latino-americanos na Bienal de Veneza, no recorte temporal indicado.
Maria de Fátima Morethy Couto é doutora em História da Arte e Arqueologia pela Universidade de Paris I (Panthéon-Sorbonne) e professora titular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde leciona história da arte moderna e contemporânea. Presidiu o Comitê Brasileiro de História da Arte (gestão 2010-2013), publicou Por uma vanguarda nacional (2004) e coorganizou Instituições da Arte (2012), Espaços da arte contemporânea (2013), História das artes em exposições (2016), Histórias da arte em coleções (2016) e Histórias da arte em museus (2020).
Código: |
191613 |
EAN: |
9788526816121 |
Peso (kg): |
0,280 |
Altura (cm): |
21,00 |
Largura (cm): |
14,00 |
Espessura (cm): |
1,50 |
Especificação |
Autor |
Maria de Fátima Morethy Couto |
Editora |
UNICAMP |
Ano Edição |
2023 |
Número Edição |
1 |