O que faríamos hoje sem o relógio, a pólvora e o avião? Ou, até mesmo, sem os óculos, os parafusos e o papel? Trazendo detalhes tanto sobre as inovações que mudaram nossas vidas quanto sobre as pessoas que as desenvolveram, este é um fascinante e esclarecedor relato sobre como as grandes invenções surgiram e o impacto que tiveram na história da humanidade. Da roda ao computador, passando pelo extintor de incêndio e pela máquina de escrever, Tom Philbin apresenta, em As 100 maiores invenções da história, relatos surpreendentes e inspiradores que vão nos fazer lembrar quão longe chegamos, assim como as incríveis realizações de que a humanidade é capaz. “Como seria a vida sem as invenções?”, pergunta o autor. “Por exemplo, se o liquidificador não fosse inventado, que impacto isso poderia ter? Não muito (a não ser para um barman). Por outro lado, pense como seria a vida sem o telefone, a televisão, o rádio, o avião ou o motor de combustão interna. A diferença é gritante.” Contando com o auxílio de especialistas nas áreas da ciência e da indústria, Philbin inicia sua obra pela importante distinção entre os termos “invenção” e “descoberta”. Assim, entre As 100 maiores invenções da história estão também o vaso sanitário, o fio, a anestesia, a navegação a vela, o preservativo, o tijolo, a lanterna elétrica, a tinta, o arame farpado, a pilha, a ceifadeira, o sprinkler... No topo da lista está, é claro, a roda. “Olhe ao seu redor e tente encontrar em sua casa alguma coisa que não tenha absolutamente qualquer relação com a roda”, escreve Philbin. “Quase toda máquina, todo equipamento, todo objeto confeccionado pelo homem possui, de certo modo, uma relação com a roda.” Outras invenções, por outro lado, podem ser pouco lembradas, mas tiveram papel fundamental na história da humanidade. Descobrimos que o simples descaroçador de algodão, por exemplo, inventado em 1793, constituindo somente num cilindro com arames dentados, tornou-se um mecanismo fundamental para o desenvolvimento da economia americana. Ou o vaso sanitário, que só chegou ao formato conhecido em todos os banheiros do mundo no final do século XIX. E o papel higiênico, aliás, só foi inventado em 1857! Mas os capítulos de As 100 maiores invenções da história fornecem mais do que simples informação. Há uma série de narrativas interessantes e repletas de detalhes, propiciando ao leitor não somente dados, mas também uma experiência divertida e agradável.