Esta obra é fruto de pesquisa de doutorado, a qual apresenta um exame e a problematização a respeito da cisão entre a atividade prática e a teórica, sendo que a primeira é supervalorizada e a outra desvalorizada socialmente. Para isso, a autora questiona se é possível afirmar que a escola propicia a formação do pensamento genuinamente conceitual – ou científico – conforme a formulação vigotskiana, que admite uma diferenciação deste em relação ao pensamento por conceitos cotidianos. Após problematizar essa distinção, é analisada a noção de cotidianidade, procurando mostrar fragilidades na contraposição das noções de ciência e cotidianidade, o que permite colocar em cheque a ideia de Vigotski de que a escola seria o portal da consciência reflexiva, na medida em que faculta o acesso ao conhecimento científico. A argumentação fundamentada traz ao leitor a possibilidade de uma reflexão crítica sobre dicotomias e mitos secularmente arraigados a respeito do conhecimento advindo da experiência cotidiana e o proveniente da ciência. Para isso, a análise incidiu sobre os modos de pensamento de mestres de dois ofícios que, apesar de atualizações ao longo dos séculos, ainda mantém viva enorme tradição cultural: a ourivesaria e a fabricação de sinos.
Código: |
25784 |
EAN: |
9788544424032 |
Peso (kg): |
0,330 |
Altura (cm): |
23,00 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
1,00 |
Especificação |
Autor |
Ingrid Lilian Fuhr |
Editora |
EDITORA CRV |
Número Edição |
1 |