A segunda encíclica de Bento XVI versa sobre o tema da esperança. Na primeira encíclica havia discorrido sobre o amor, cuja natureza profunda procurou esclarecer a partir da experiência humana do amor erótico e de comunhão. O amor é a terceira virtude teologal no vocabulário cristão, embora seja também um dos nomes divinos e, em particular, da terceira pessoa divina, o Espírito Santo. Continuaria o papa a analisar, agora, a segunda virtude teologal?/n/nNão se pode dizer que não, pois toda a primeira parte da encíclica é consagrada a sublinhar a íntima correlação entre a fé, primeira virtude teologal, e a esperança, que é a segunda. Mas esta consideração preliminar é simplesmente um ponto de partida. A perspectiva em que se coloca Bento XVI é muito mais ampla. Acompanhando o Novo Testamento, o papa elabora um conceito, digamos assim, antropológico e amplo de esperança, fonte de todo o dinamismo humano, pessoal e social. Existimos e agimos porque esperamos. Sem esperança nossa vida perderia sentido./n/nO que caracteriza os cristãos é a nossa esperança. Esperamos tudo de Deus. Esperamos Deus de Deus: a vida eterna. Depois de mostrar que não se trata de viver numa ótica individualista, pois esperar Deus de Deus é esperar em conjunto com todas as criaturas, em particular com todos os humanos, Bento XVI coloca a grande questão: o que é que podemos esperar? Considerando que a idéia moderna de progresso tornou aparentemente irrelevante a esperança cristã, sublinha a importância de "aprendermos de novo", como cristãos, a fazer ver ao mundo de hoje o que é realmente nossa esperança, o que significa esperar a vida eterna, perspectiva que sustenta e dinamiza toda vida e lhe dá inteira e totalmente sentido./n
Código: |
196156 |
EAN: |
9788535621761 |
Peso (kg): |
0,080 |
Altura (cm): |
18,00 |
Largura (cm): |
12,50 |
Espessura (cm): |
0,50 |
Especificação |
Autor |
Bento XVI |
Editora |
PAULINAS |
Ano Edição |
2007 |
Número Edição |
7 |