As mulheres negras são estereotipadas e subvalorizadas na historiografia do samba. Para fazer uma releitura da história que corrija esse viés, propõe-se a figura da ialodê, extraída da tradição afro-brasileira, como chave de leitura para deslocar os estereótipos das mulheres negras na historiografia e destacar sua ação protagônica no samba. O objetivo é compreender diferentes aspectos da participação das mulheres negras nesse campo da cultura midiática que é a música popular e o samba. Para tanto se analisam as disputas por hegemonia implícitas na historiografia da música popular e do samba; se apresenta uma biografia analítica de três sambistas negras (Leci Bandão, Alcione e Jovelina Pérola Negra); e se analisa a obra destas mulheres, a partir de aspectos de gênero e raça. Em conclusão, ao comparar o senso comum sobre o samba com uma leitura centrada na ialodê, desnaturalizam-se as versões correntes das origens do samba e de sua dinâmica na era da indústria cultural.

Prefácio de Leci Brandão

Código: 49207
EAN: 9786586039450
Peso (kg): 0,290
Altura (cm): 14,00
Largura (cm): 21,00
Espessura (cm): 2,00
Especificação
Autor JUREMA WERNECK
Editora HUCITEC EDITORA
Ano Edição 2020
Número Edição 1

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O SAMBA SEGUNDO OS IALODÊS

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