Nos anos 60, o Cinema Novo brasileiro conquistou notoriedade internacional e, na França, ocupou um espaço particular entre os movimentos cinematográficos surgidos naquele período. Uma contribuição decisiva para tal êxito foi a promoção do movimento realizada por alguns críticos de revistas especializadas, entre as quais Cahiers du Cinéma e Positif. Ao atribuir um valor cultural às obras do Cinema Novo, essas publicações propiciaram seu reconhecimento como concepção original de cinema. Este livro mostra como a circulação de idéias construiu um modelo cultural para o Cinema Novo, legitimado por acordos ideológicos preestabelecidos entre os parceiros desse processo, a saber, os cineastas brasileiros e os críticos franceses. Em seguida, analisa como o Cinema Novo, para ser convincente como modelo de cinema social e político conveniente às necessidades da crítica francesa, assumiu papéis determinados pelas estratégias promocionais das revistas, dos quais o principal foi o de substituto do neo-realismo italiano e da nouvelle vague francesa.
Código: |
105865 |
EAN: |
9788530807658 |
Peso (kg): |
0,310 |
Altura (cm): |
21,00 |
Largura (cm): |
14,00 |
Espessura (cm): |
1,40 |
Especificação |
Autor |
Alexandre Figueirôa |
Editora |
PAPIRUS EDITORA |
Ano Edição |
2004 |
Número Edição |
1 |