O livro fala sobre a falta de educação, a arrogância, o egoísmo, a estupidez, a falsidade, a ganância, a hipocrisia, a ignorância, a indiferença, a ingratidão, a intolerância, a inveja, a ira, o ódio... , enfim, os sete pecados capitais, o preconceito, a prostituição, o racismo, a violência e outros sentimentos mesquinhos das paulistanas brancas. Como se pode ver, as paulistanas brancas não deixam nada para ninguém. Todos esses sentimentos são exclusivos e somente delas. Não os dividem com ninguém. Algumas dessas paulistanas são representantes da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. E também, o narrador e principal personagem do livro mantém um longo diálogo com uma mulher que morreu há muitos anos e que, coincidente e paradoxalmente, é uma paulistana branca que mora no céu, ou seja, no paraíso, e mãe dos seus quatro filhos, que são todos paulistanos, sendo o mais velho adotivo, filho somente da sua interlocutora com um homem que também já morreu e está no inferno, ou seja, filho somente da morta quando viva antes de conhecer o seu interlocutor e pai dos seus outros três filhos, que fazem aniversário, todos, mãe e seus quatro filhos, no dia vinte e cinco do último mês do ano, que moram e estão bem vivos na terra, ou seja, no inferno, ou seja, na cidade de São Paulo. No inferno também há vida, mesmo que seja por um fio. Em São Paulo, ou seja, no inferno, a vida está sempre por um fio. O livro fala também sobre o amor, esse desconhecido, desaparecido, quase extinto e sem crédito nos corações, sempre vencido, derrotado, superado, humilhado e discriminado por qualquer outro sentimento humano: arrogância, egoísmo, estupidez, falsidade, ganância, hipocrisia, ignorância, indiferença, ingratidão, intolerância, inveja, ira, ódio, preconceito, prostituição, racismo, violência e outros sentimentos mesquinhos.