A coleção Ponte Velha, publicada pelo selo Escrituras com o apoio do Ministério da Cultura de Portugal e Direção-Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB), apresenta "Chão de signos", de José Augusto Mourão.
Chão de signos inscreve-se no regime da palavra, o mito que funda o Ocidente. É a rememoração da palavra essencial, palavra acolhedora das vozes singulares, e ao mesmo tempo uma palavra que sonha uma casa comum.
Segundo Moisés de Lemos Martins, no prefácio do livro, “Chão de signos dá conta do trabalho artesanal das palavras que ordenam o cosmos como um jardim, com proporção, equilíbrio e justiça. Trata-se de um trabalho artesanal, um ofício de poeta sobre a palavra essencial, um trabalho que percorre os lugares do invisível do visível, um trabalho de resistência, onde se estabelece o sentido da comunidade”. A figura obsessiva de um jardim é em Chão de signos, mais do que uma analogia da palavra. O jardim é a utopia de “um espaço livre”, arrancado, hoje, ao nosso ponto de encontro com os lugares marcados do cotidiano, “onde os jardins são artificiais, e o ar, condicionado”. Nesse jardim da utopia, “o messias é a palavra”, um espaço de aparição, interlocução e meditação.
Código: |
167408 |
EAN: |
9788575314166 |
Peso (kg): |
0,300 |
Altura (cm): |
21,00 |
Largura (cm): |
14,00 |
Espessura (cm): |
1,50 |
Especificação |
Autor |
Jose Augusto Mourão |
Editora |
ESCRITURAS |
Ano Edição |
2011 |
Número Edição |
1 |