Neste livro divertido e instrutivo, o renomado ensaísta e professor de Ciências Humanas Alan Jacobs descreve as forças sociais poderosas que, atualmente, trabalham para impedir que muitos de nós pensem.
Do nosso desejo de pertencer a algum Círculo Interno à nossa visceral rejeição ao grupo externo, chegando à nossa dependência de termos (palavras) exagerados, nos tornamos cada vez menos capazes de reconhecer nossos lapsos. Como Jacobs comentaria, quem afirma não ser moldado por essas poderosas forças está enganando a si mesmo.
Não fomos feitos para sermos indiferentes às ondas e aos pulsos do mundo social.
Para muitos de nós, a questão é se temos a mais leve relutância de seguir com o fluxo.
Empregando fontes que vão desde Marilynne Robinson a T.S. Elliot,do autor e inovador Jason Fried a Jonathan Haidt, e a partir de suas próprias experiências, Jacobs teoriza que a pessoa que genuinamente deseja pensar terá que desenvolver estratégias para reconhecer até a mais sutil das pressões sociais, terá que reconhecer e confrontar a atração do grupo interno e a rejeição ao grupo externo. A pessoa que quer pensar terá que praticar a paciência e dominar o medo. Como C.S. Lewis escreveu certa vez para descrever a sutil, mas persistente, pressão que enfrentamos todo dia: “Em um drinque ou uma xícara de café, disfarçada como trivialidade e situada entre duas piadas… a insinuação chegará”. E, quando chegar, “você será atraído, se for, não pelo desejo de ganho ou comodidade, mas simplesmente porque, nesse momento, quando a xícara estava muito perto dos seus lábios,você não tolerará ser enfiado de novo no frio mundo exterior”.
Neste curto e pungente tratado escrito no espírito de Sobre Falar Merda ou, mais recentemente, Assholes: A Theory do filósofo Aaron James, Jacobs faz um diagnóstico (geralmente o melhor tratamento para nossas doenças do pensar) e também fornece um conjunto de recomendações práticas para superar esses limites e aprender os prazeres e benefícios do verdadeiro pensar. De forma nenhuma se colocando acima da luta de seus concidadãos, Jacobs chamou muita atenção alguns anos atrás quando abandonou aquilo que ele chama de Big Twitter, depois de ser um de seus usuários iniciais (desde então, ele já reformulou esse relacionamento). Suas lutas com o pensar na era moderna, bem como suas experiências ensinando aos alunos como pensar (e escrever) enquanto professor universitário por tantos anos, encontrarão seu caminho neste livro.
Jacob nos mostra que a maioria de nós não quer pensar.
Pensar é um problema.
Pensar faz com que tenhamos que sair da familiaridade e dos hábitos reconfortantes, além de criar grandes chances de complicar nossas relações com amigosque têm a mesma mentalidade.
Afinal, pensar é um processo lento isso se torna um obstáculo quando nossos hábitos de consumir informações (em sua maioria online) nos deixa perdidos no ciclo vicioso das mídias sociais, das brigas partidárias e vieses de confirmação.
Em uma perspectiva inteligente e infinitamente divertida, o autor diagnostica as muitas forças atuantes que impedem o pensamento – forças que só tem piorado em tempos de Twitter, “fatos alternativos” e excesso de informações – e dissipa muitos de nossos mitos sobre o que significa pensar bem.“Maravilhoso… um antídoto vivo para um pensamento incrível.”
— Christianity Today
“O livro de Jacobs é tanto oportuno quanto encorajador. Oportuno porque estamos constantemente nadando num mar de comentários, pós-verdades, partidarismos e notícias perpétuas, que parecem estar tornando o pensamento engajado cada dia mais difícil. Encorajador, porque apesar de tudo isso, Jacobs é otimista sobre as possibilidades do pensamento.”
— The Gospel Coalition
“Essa pode não ser a era mais politicamente incivilizada de todos os tempos, argumenta Jacobs, mas há alguma coisa sobre isso que é distintivamente terrível… Como Pensar é parte produção escrita, parte lamento, parte guia prático de como fazer para processar o mundo de forma mais generosa.”
— The Atlantic
“Espirituoso, engajador e esperançoso, o guia de Jacobs é dolorosamente necessário em uma sociedade em que partidarismos muitas vezes superam a busca por conhecimento.”
— Publishers Weekly