A Origem das Espécies,2 Charles Darwin propôs que a seleção natural era a força motriz da especiação* e da evolução. A evolução darwiniana é uma força de mudança contínua — um acúmulo lento e incessante dos traços mais aptos ao longo de vastos períodos. Por outro lado, o equilíbrio pontuado sugere que a evolução ocorre como uma série de explosões de mudanças evolutivas. Essas explosões geralmente ocorrem em resposta a um desencadeamento ambiental e são separadas por períodos de equilíbrio evolutivo. A razão
pela qual essa ideia é tão convincente é o seu paralelo no mundo dos negócios: hoje estamos vendo uma explosão de mudança evolucionária — uma extinção em massa entre empresas e uma especiação em massa de novas categorias de empresas. O alcance e o impacto dessa mudança e a evolução necessária para a sobrevivência das empresas são o foco deste livro.
Segundo a seleção natural darwiniana, os organismos se transformam gradualmente de uma espécie para outra. As espécies passam por formas intermediárias entre o ancestral e o descendente. Assim, todas as formas devem persistir no registro fóssil. Os biólogos evolucionários como Darwin dependiam fortemente dos fósseis para compreender a história da vida. O registro fóssil de nosso planeta, no entanto, não mostra a mesma continuidade de forma assumida pela seleção natural. Darwin atribuiu essa descontinuidade a um registro fóssil incompleto: os organismos mortos devem ser enterrados rapidamente para fossilizar, e, mesmo assim, os fósseis podem ser destruídos por processos geológicos ou intempéries.
Essa premissa central da Origem tem sido muito debatida e amplamente criticada desde sua publicação, em 1859. Mas nenhum crítico forneceu uma alternativa viável que pudesse explicar o registro fóssil disperso.
Código: |
77140 |
EAN: |
9788550815572 |
Peso (kg): |
0,400 |
Altura (cm): |
23,00 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
2,00 |
Especificação |
Autor |
Thomas M. Siebel |
Editora |
ALTA BOOKS |
Ano Edição |
2021 |
Número Edição |
1 |