É fácil nos esquecermos que a origem da poesia é a religião. Foram os encantamentos, as preces dirigidas aos deuses que organizaram a linguagem de forma diferente daquela utilizada no cotidiano. Repetições e rimas se destinavam a fazer a voz humana ouvida – ser recebida com mais do que a razão por quem as ouvia, por quem as proferia. Ademir Santana, com seu belíssimo Aluanda: em cantos em versos, procura refazer esses caminhos, que jamais foram completamente abandonados. Se a cultura escrita tornou-se mais e mais laica, a tradição oral nunca deixou de cultivar a relação primeira entre poesia e sagrado – e de servir de alimento a quem aprouvesse se apropriar desse outro possível uso da linguagem poética. .... Do prefácio, por Cintia Schwantes, professora do Instituto de Letras, Universidade de Brasília.
| Código: |
26358 |
| EAN: |
9788544436615 |
| Peso (kg): |
0,190 |
| Altura (cm): |
21,00 |
| Largura (cm): |
14,00 |
| Espessura (cm): |
0,70 |
| Especificação |
| Autor |
Ademir E. Santana (Bertí) |
| Editora |
EDITORA CRV |
| Número Edição |
1 |