“Como se sabe, o homem não nasce humano, mas se torna, interagindo, relacionando-se com outros seres humanos, sendo o papel do outro fundamental nesse processo e sendo a linguagem, constitutiva, mediadora e produto das relações interlocutivas [...] Tematizar os "desafios do processo de humanização" dentro da questão dos direitos, da educação e da sociedade em geral, como se pode perceber, é, assim, um ato corajoso. Corajoso porque coloca em pauta a responsabilidade da academia frente à degradação de nossa condição humana, suas incoerências e limitações [...] As emoções, o senso de beleza, o cultivo do humor têm sido alimentados tanto quanto o corpo? A capacidade de penetrar nos problemas da vida e a percepção da complexidade do mundo e dos seres faz parte das relações escolares e educativas ou elas não passam de incursão de conteúdos estanques e obsoletos? [,,,] Este livro, portanto, é indicado àqueles que atuam na Educação e nas Ciências Humanas e Sociais, mas também a todos aqueles que, de alguma forma, trabalham com seres humanos [...] “