A reforma trabalhista não anuncia o fim dos empregos ou do trabalho; sendo ilusão crer que videiras improdutivas permanecerão em pé; pelo simples fato de que a tecnologia, a mecânica ou a química ainda não se tornaram capazes de nos substituir integralmente. Mas vemos no dia a dia setores da economia dispensando o insumo humano da forma permanente, sob um aporte variado de justificativas. No rural, uma colheitadeira (automotriz) substitui os Empregados Rurais na colheita do soja ou do milho, tornando-os trabalhadores temporários; o mesmo efeito é gerado por uma máquina de lavar roupas que possibilita a patroa substituir a Empregada Doméstica por uma Diarista. Sob outra perspectiva, o envelhecimento da população rural e urbana irá demandar trabalhadores permanentes (acompanhantes, cuidadores, enfermeiros entre outros) no trato doméstico. Tais dinâmicas ganham destaque no Brasil a partir da década de 80, mesmo não uniformes, em vista de que cada setor possui uma lógica específica de funcionamento e investimento. Os obstáculos para a mudança da tônica do emprego (perspectiva social) para a do trabalho (perspectiva civil) foram sendo gradativamente eliminados. E este é o caminho para a construção da Sociedade Civil?
Código: |
27885 |
EAN: |
9788544419502 |
Peso (kg): |
0,590 |
Altura (cm): |
23,00 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
2,30 |
Especificação |
Autor |
Paulo José Leonardo Veiga; Libardoni Gabriel Eidelwein; Merljak Andreges Meller; Silveira Alievi |
Editora |
EDITORA CRV |
Número Edição |
1 |