A presente obra apresenta dois dossiês de pesquisadores e gestores do grupo de pesquisa Políticas, avaliação e gestão na educação superior da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Os textos apresentados incidem em discutir os sistemas de educação superior e suas transformações, das políticas de educação superior e sua inter-relação com políticas educacionais no ensino superior. Os artigos expõem questões contextuais no que tange a educação superior e os legados do ensino superior, em diferentes conjunturas, políticas, inclusivas, tecnológicas, formação docente e na interdisciplinaridade sejam no ensino, pesquisa e extensão. São diversos pesquisadores que tecem sobre novas concepções de gestão, prática, filosofia de trabalho, ética a valorização do humano. Com prática de gestão administrativa e pedagógica diferenciada, as Instituições de Ensino Superior livram-se do engessamento decorrente dos modelos enciclopédicos, de modo a assegurar qualidade no ensino superior e sustentabilidade nos processos administrativos. Este livro se constituiu com a participação de pesquisadores de diferentes IES Pública e privadas que são protagonistas irrequietos por uma qualidade na educação de uma forma geral no Brasil. A Rede GEU da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal Pelotas, bem como da Universidade Estadual do Mato Grosso, cindem suas pesquisas que apontam resultados que apontam caminhos reflexivos para a primazia da qualidade na graduação e pós-graduação no Brasil. O GEU é hoje uma rede concretizada de estudos e de pesquisa, registrada no Diretório dos Grupos de Pesquisa/CNPq. A sua missão, visa “criar oportunidades para formação, para a reflexão, para a produção do saber, para a inovação, para a divulgação do conhecimento e para o aprimoramento das políticas voltadas ao ensino superior.”. Expusemos experiências de sagrados gestores de Instituições de Ensino Superior na esfera privada que são atores fundamentais nesse processo de construção do ensino superior brasileiro. Cotejam-se várias experiências dos pesquisadores de diferentes IES que vislumbram discussões sobre conhecimentos econômicos, político, bem como o domínio das competências de trabalho coletivo e de comunicação. Ou seja, mesmo que a simplificação do trabalho não exija, para a maioria, aportes significativos de conhecimento científico-tecnológico e sócio-histórico, a sobrevivência em tempos de acumulação flexível, tanto na perspectiva do trabalho quanto da participação social e política, amplia as demandas por conhecimento, tanto na perspectiva da formação inicial quanto da continuada. Convida-nos a debruçar nessas epistemé e tessituras sobre a educação superior nos cenários e determinantes na educação superior. Dr. Francisco Nilton Gomes de Oliveira UFSM