O trabalho dos profissionais na atenção primária à saúde, no que tange à educação em saúde, está ainda centrado em abordagens prescritivas baseadas na transmissão de informações e vigilância do comportamento. No entanto, essa prática é incipiente, muitas vezes, quando se trata da complexidade do “viver” com doenças crônicas. Com base nessa complexidade, o livro traz os resultados de um estudo etnográfico sobre as características do trabalho de agentes comunitários de saúde na educação para o autocuidado de pessoas que vivem com diabetes mellitus tipo 2. A autora salienta que o trabalho do agente comunitário de saúde no apoio ao autocuidado é uma prática relevante e pode ser aprimorada, mediante uma abordagem mais voltada a reconhecer, partilhar e apoiar as pessoas com diabetes mellitus tipo 2 em seus obstáculos.