Para que tenhamos as possibilidades de refletir sobre os processos de luta pela terra e sobre o direito a uma educação pública de boa qualidade para as pessoas que vivem e trabalham no campo, é preciso que consideremos o complexo conjunto das forças sociais, econômicas, políticas, culturais e ambientais constituídas e constituintes do Brasil por meio do seu desenvolvimento histórico, especialmente aquelas forças que têm por objetivo a defesa dos interesses do capital nacional e do capital internacional. É de fundamental importância a reflexão sobre os movimentos sociais brasileiros na luta pela terra e em defesa da reforma agrária, bem como os movimentos sociais em defesa da oferta de uma educação pública, gratuita, laica e de ótima qualidade para propiciar às populações que habitam no campo as possibilidades de inserção e permanência no competitivo e excludente mercado de trabalho no interior da sociedade capitalista. As políticas de educação para as pessoas do campo devem considerar a diversidade de suas realidades e, sobretudo, a permanente luta pela posse (propriedade) da terra para garantir a manutenção da vida. Tais políticas precisam considerar a indissociabilidade da prática pedagógica com a construção e utilização teórica e metodológica, bem como o fato de que o campo não está apartado da cidade, em realidade, campo e cidade são partes constituintes de uma mesma totalidade, isto é, a sociedade capitalista.
Código: |
25301 |
EAN: |
9786586087086 |
Peso (kg): |
0,380 |
Altura (cm): |
23,00 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
2,30 |
Especificação |
Autor |
Flávio Reis dos Santos |
Editora |
EDITORA CRV |
Ano Edição |
2020 |
Número Edição |
1 |