O bullying converteu-se em um dos principais problemas enfrentados pelas escolas, transformando-se em um fenômeno social epidêmico.
Nos Estados Unidos, uma ampla campanha social divulgava que, em 2012, 13 milhões de crianças sofreriam bullying e 3 milhões de alunos deixariam as escolas por medo.
No Brasil, pode-se dizer que o bullying contribui para levar nossas escolas ao quarto posto dos lugares onde ocorrem atos violentos, superando a violência cometida em bares, segundo o Mapa da Violência 2012. Apesar da gravidade do problema, muitos se recusam a admiti-lo, rotulando-o como simples provocações ou brincadeiras, banalizando, assim, comportamentos desumanos.
Por isso, Educando para a superação do bullying escolar leva a público um estudo amplo e sistematizado sobre esse tema de grande importância, visto que a escola se transformou em uma espécie de “passaporte para a entrada na sociedade”.
Entre milhões de crianças que ingressam muito cedo nas escolas e aí permanecem por um tempo maior, às vezes por períodos integrais, muitas carregam um duro “fardo” cotidiano, ao ter de suportar constantes agressões que podem imprimir em suas vidas sérios sofrimentos, muitos deles irreversíveis, transformando o bullying em problema de saúde pública, que, no limite, pode levar a suicídios e a massacres.