Historicamente, a escrita tem sido um demarcador de territórios, estabelecendo assim, as relações de poder de um território sobre o outro, a supremacia de culturas em detrimento de outras, privilegiando determinado saberes e subalternando outros. No Brasil, as relações de poder por meio da imposição da escrita ideal “correta” se consolidam num longo percurso histórico. A escrita, se é capaz de ultrapassar limites territoriais, é fundamental na construção e desconstrução de culturas. Assim, Minha aldeia é todo o mundo: saberes e práticas educativas contextualizadas nasce enquanto escrita coletiva, feita a nove mãos, de distintos lugares do Nordeste Brasileiro, um território múltiplo, singular e plural, diverso, homogêneo. Durante muito tempo a escrita acerca do Semiárido Brasileiro deu ênfase à preeminência da seca, da fome e da morte, tornando o Nordeste num lugar desabitado pela felicidade e, portanto inóspito para se viver. A escrita, por meio da música, da poesia e de tantas outras expressões artísticas narravam e ainda narram um sertão seco. Minha aldeia é todo o mundo: saberes e práticas educativas contextualizadas estabelece, por meio de distintas escritas, relações com os diversos saberes e práticas educativas, tal qual uma colcha de retalhos, tentando desvelar um pouco, do muito, que é essa “aldeia” chamada Semiárido.
Código: |
29822 |
EAN: |
9788544412855 |
Peso (kg): |
0,390 |
Altura (cm): |
23,00 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
1,30 |
Especificação |
Autor |
André Ricardo Pedro Paulo Souza; Lucas Rios |
Editora |
EDITORA CRV |
Número Edição |
1 |