As definições correntes da filosofia não se aplicam a Espinosa, pensador escandaloso e solitário, que concebeu a filosofia como uma empresa de liberação e desmistificação radicais, cujos únicos paralelos talvez sejam Lucrécio e Nietzsche. Em Espinosa e o problema da expressão, Gilles Deleuze (1925-1975) mapeia, no pensamento do filósofo holandês, as relações entre teoria da substância, teoria da ideia e teoria das paixões e das ações, pondo em destaque, particularmente, as conexões entre substância e a composição dos modos finitos de existência.
Apresentado originalmente como tese complementar de doutorado e publicado na França em 1968, quase simultaneamente a Diferença e repetição, este é um livro fundamental na trajetória do autor de O anti-Édipo. Aqui, ao mesmo tempo em que discute o conceito de “expressão” e apresenta de forma sistemática o pensamento de Espinosa, o texto põe em evidência a operação deleuziana de leitura, suas maneiras de agir e de saber.
Traduzido com rigor pelo coletivo GT Deleuze — 12, sob a supervisão de Luiz B. L. Orlandi, este é um livro raro, no qual — como deixa entrever o posfácio de François Zourabichvili — Deleuze ilumina Espinosa e Espinosa ilumina Deleuze.
Código: |
69878 |
EAN: |
9788573266740 |
Peso (kg): |
0,468 |
Altura (cm): |
21,00 |
Largura (cm): |
14,00 |
Espessura (cm): |
3,00 |
Especificação |
Autor |
Gilles Deleuze |
Editora |
EDITORA 34 |
Ano Edição |
2017 |
Número Edição |
1 |