Emily é uma menina de 13 anos bem diferente das meninas de sua idade. Ela usa o mesmo vestido preto todos os dias. Adora matemática e ciências. Seus melhores amigos são quatro gatos pretos. Ela gosta de andar de skate, de música rock e punk e, principalmente, de fazer coisas estranhas. Poderia pular de prédios muito altos, se estivesse a fim. É mais provável que esteja cochilando ao lado de seus gatos; ou montando rapidamente um acelerador de partículas com fios de algodão, lentilhas e alfinetes de segurança; ou tocando bateria/guitarra/saxofone/cítara; ou pintando um mural furioso no esgoto; ou forçando alguém a dizer “três tigres tristes” treze vezes e bem rápido... Para poder apontar na cara desse alguém e rir. Criada no início da década de 1990 por Rob Reger e pelo artista Buzz Parker para ilustrar adesivos e produtos ligados ao universo do skate, a adorada heroína gótica logo se tornou um ícone da contracultura em todo o mundo, conquistando uma legião de fãs. E agora ganha pelo selo Galera seu primeiro romance ilustrado para jovens e adultos, escrito em formato de diário, em uma bela edição de capa dura. Em Os dias perdidos, primeiro volume de uma série de estranhas aventuras protagonizadas pela personagem, Emily acorda um dia na pequena e sinistra cidade de Blackrock e, subitamente, descobre que não lembra mais nada sobre si mesma, nem seu próprio nome... Amnésia! Tudo o que sabe é que usa preto da cabeça aos pés e as pessoas olham de um jeito esquisito para ela na rua. Munida de apenas um caderno em branco e um estilingue, Emily vai se lançar em uma aventura para saber quem ela é e como foi parar lá. E, no caminho, talvez faça amizades, descubra mentiras e consiga até se lembrar de alguma coisa...