Nessa engenhosa trama sobre o roubo de uma obra de arte do famoso pintor holandês Vermeer, quebra-cabeças estão embutidos dentro de quebra-cabeças. Em seu romance de estréia, Blue Balliett, de maneira muito original, fala sobre artes, filosofia, discorre sobre a natureza da coincidência, verdade e tópicos igualmente substanciais. Conhecido como O Código Da Vinci para o público infanto-juvenil, Procurando Vermeer é uma aventura de mistério. Os protagonistas Petra Andalee e Calder Pillay ficam amigos na sexta série da escola administrada pela Universidade de Chicago. Inteligentes e criativos, os jovens estão superanimados com a srta. Hussey, a nova e pouco convencional professora. Logo no início das aulas, ela pede à classe para pensar sobre a importância do estilo epistolar (cartas) e meditar sobre o conceito de Picasso de que a arte é "uma mentira que mostra a verdade". O mistério se intensifica quando o roubo do quadro A dama escreve, de Vermeer, é anunciado e o ladrão exige como recompensa o reconhecimento de que muitas das obras atribuídas ao grande pintor não foram de fato feitas por ele. Na busca por desvendar o crime, Calder e Petra descobrem pistas através de jogos de pentominós (ferramentas matemáticas que correspondem a 12 letras do alfabeto), de sonhos, de códigos secretos, e de muita intuição. Nesse inteligente e divertido romance de mistério todos os fatos se entrelaçam numa teia em que leitores e protagonistas são coadjuvantes. Recentemente os direitos de Procurando Vermeer foram vendidos para a Warner Bros. Pictures e logo estará nos cinemas. A obra já está no topo da lista dos livros infanto-juvenis mais vendidos do jornal The New York Times.