Polêmico, subversivo e implacável da primeira à última página, este livro deu início à fase obscena da autora de Júbilo, memória, noviciado da paixão. Aos sessenta anos de idade, quatro décadas depois de estrear como poeta e inconformada com a tímida recepção de sua obra, Hilda Hilst tomou uma atitude radical. Em 1990, com O caderno rosa de Lori Lamby, resolveu se despedir da “literatura séria” e se dedicar a escrever “adoráveis bandalheiras”. A narradora, Lori, é uma menina de oito anos que decide se prostituir, com o consentimento dos pais, e registrar tudo — tudo mesmo — em seu diário. Com humor ácido e autoconsciência brutal, ela relata os desenlaces da sedução e o prazer que o dinheiro lhe traz. Não à toa, a premissa escandalosa rendeu as mais diversas e enfáticas interpretações dos críticos e continua despertando a ávida curiosidade dos leitores. No posfácio a esta edição, a psicanalista Vera Iaconelli destaca como Hilda Hilst, ao questionar nossas certezas e ultrapassar o limite da razão, escreveu uma obra que impressiona pela ousadia e atualidade.
| Código: |
111146 |
| EAN: |
9786559210558 |
| Peso (kg): |
0,142 |
| Altura (cm): |
21,00 |
| Largura (cm): |
14,00 |
| Espessura (cm): |
0,90 |
| Especificação |
| Autor |
Hilda Hilst |
| Editora |
COMPANHIA DAS LETRAS |
| Ano Edição |
2021 |
| Número Edição |
1 |