Intitulei esta obra de “Península”, porque em todos os contos o caminho dos personagens levava à possibilidade da transformação. Tornar-se uma pessoa melhor, mudar o destino de suas vidas seria possível graças a este "fio de esperança" que, metaforicamente, enxerguei na extensão de terra que une um pequeno território a uma porção maior. Vi ali o caminho para o renascimento dos personagens, a capacidade que temos de enxergar a nós mesmos e mudarmos não só o nosso destino, mas também o de muitos que estão a nossa volta. Esteja você passando pelo que for, não se esqueça de que você não é ilha. Você é Península!