A Apologia de Sócrates é o registro de uma das defesas mais famosas e polêmicas da história do direito e da justiça ocidentais. Paralelamente, trata-se de uma pequena obra-prima literária de um dos assistentes dessa defesa: Platão, um dos discípulos de Sócrates. O filósofo, que perpetuou conceitos como "conheça-te a ti mesmo" e "só sei que nada sei" foi condenado e passou dias na clausura, filosofando sobre a imortalidade da alma, antes de sua execução. Sócrates inicia seu discurso advertindo os juízes de que pronunciará exclusivamente a verdade. Assinada pelo jovem Meleto, Anito e Lícon, que, pelos costumes da época, tinham direito a fazer declaração jurada, a acusação indiciava Sócrates por não reconhecer os deuses que o Estado reconhecia, por introduzir novos cultos e, também, por corromper a juventude, motivos pelos quais receberia pena capital, caso fosse condenado. A tese defendida por Sócrates é a de que nada mais fazia do que filosofar. Inclusive, declarou que preferiria a morte a deixar de se dedicar à filosofia, e, infelizmente, foi o que aconteceu, uma vez que foi condenado por um júri composto de 501 homens atenienses. O pensador considerou vergonhosa a postura de seus julgadores pelo fato de terem sido persuadidos a acautelarem-se para não serem ludibriados pela sua “extraordinária capacidade de oratória”, que seus acusadores lhe atribuíram.
Código: |
37408 |
EAN: |
9788572839228 |
Peso (kg): |
0,080 |
Altura (cm): |
18,00 |
Largura (cm): |
11,00 |
Espessura (cm): |
0,70 |
Especificação |
Autor |
Platão |
Editora |
EDIPRO |
Ano Edição |
2015 |
Número Edição |
2 |