O que as utopias do século XVI têm a ensinar aos homens do século XXI? Esta questão serve como ponto de partida para o presente livro. Após a queda do muro de Berlim, difundiu-se o mito de que estaríamos vivendo em um mundo pós-ideológico, marcado pelo triunfo do neoliberalismo e do capitalismo tardio. As novas gerações são ensinadas a crer que qualquer proposta de mudança social profunda levará à barbárie e ao totalitarismo, e que, por conseguinte, devemos nos contentar com medidas paliativas inspiradas na social-democracia. A proliferação de livros e filmes distópicos na última década é um reflexo desse desencanto. Alguns dos principais pensadores liberais do século XX - como Popper, Berlin, Cioran e Nozick, analisados neste trabalho - assumem posições francamente antiutópicas. Investigando as concepções de justiça e direito presentes nas utopias renascentistas (elaboradas por autores como Morus, Rabelais, Doni e Campanella), Crítica da razão antiutópica pretende oferecer uma alternativa ao pensamento único e à naturalização da sociedade de mercado, mostrando como as instituições públicas podem ser plásticas e maleáveis, sujeitas a transformações inspiradas na imaginação e na esperança.
Código: |
65370 |
EAN: |
9788515045297 |
Peso (kg): |
0,412 |
Altura (cm): |
21,00 |
Largura (cm): |
14,00 |
Espessura (cm): |
1,70 |
Especificação |
Autor |
Philippe Oliveira de Almeida |
Editora |
EDIÇÕES LOYOLA |
Ano Edição |
2018 |
Número Edição |
1 |