Nesta obra, pesquisou-se a poética de Manoel de Barros – sobretudo, Memórias inventadas: a Infância, de 2003 – em uma busca do porquê de o poeta (se) escrever com infância, elegendo-a educadora de seus leitores. Examinou-se, por conseguinte, o modo como o poeta mato-grossense reivindica uma educação pela infância. Buscaram-se diferentes perspectivas sobre o conceito de infância visando delinear que infância Manoel de Barros realmente propicia em sua obra. Para ele, que pensa “renovar o homem usando borboletas”, o leitor precisa perceber a infância como um acontecimento, isto é, precisa errar como nos anos primevos, tendo consciência de que não sabe tudo, não fala tudo, não vê tudo ainda e, portanto, pode aprender. Para tal, todavia, precisa permitir que a infância aconteça. Averiguou-se que Manoel de Barros opera com temporalidades não cronológicas e defende que não há motivos para abandonar a infância, mesmo sendo adulto. Por isso, postula a infância como condição humana permanente e investe em um projeto de educação dos seus leitores pela infância. Este livro, originário da dissertação de Mestrado da professora Giselly Peregrino, é de suma importância a todos os leitores, em especial em tempos que as pessoas sobrevivem aos dias automaticamente, esquecendo-se e abrindo mão de viver com encantamento, olhar inaugural, amorosidade e empatia – em estado de infância. Sem dúvida, esta obra é um convite à infância, estando o leitor em qualquer etapa da vida.
Código: |
28329 |
EAN: |
9788544415092 |
Peso (kg): |
0,320 |
Altura (cm): |
21,00 |
Largura (cm): |
14,00 |
Espessura (cm): |
0,90 |
Especificação |
Autor |
Giselly dos Santos Peregrino |
Editora |
EDITORA CRV |
Número Edição |
1 |