A problemática da ocupação das áreas de alta e extrema fragilidade ambiental requer medidas que visam a antecipar a ocorrência de danos e degradações sobre o ambiente urbano. Ao determinar a fragilidade ambiental da bacia hidrográfica urbana, a obra se dirige à avaliação ambiental integrada e desagregada, contemplando os meios físico, biótico e antrópico, visando a expansão urbana e os licenciamentos ambientais. Diante da definição das áreas de menor a maior fragilidade ambiental, elegem-se áreas mais favoráveis à ocupação urbana e remete-se à preocupação com a população que habita as áreas mais frágeis. O grande desafio desta proposta consiste na integração de vários temas, como:  risco de inundações, estabilidade de encostas, fragilidade à erosão, geologia e morfologia, contaminação das águas superficiais, índice de vulnerabilidade das águas subterrâneas, áreas de preservação permanente, áreas de conflito de uso e ocupação, áreas de menor fragilidade da flora e fauna terrestre, sempre levando em consideração a conservação do ambiente. Direcionar a ocupação para áreas menos frágeis e preservar as mais frágeis ambientalmente é o proposito desta obra.