Magia significa “grande ciência”. A Magia pode ser “branca”, “cinzenta” ou “negra”. É branca se aplicada de modo desinteressado e altruísta; cinzenta, se tem alguma finalidade egoísta, ainda que leve; e negra, se visa à prática do mal visando ganho de poder e controle sobre forças sobrenaturais, quando então se torna “feitiçaria”, considerada criminosa em termos espirituais. É importante, portanto, distingui-las entre si, com consciência de que sua aplicação boa ou má envolve grandes e terríveis responsabilidades ao seu agente. Entre os seus estudiosos mais aptos encontra-se Éliphas Lévi, um dos mais importantes nomes do ocultismo do século XIX. Por sua cultura e seu passado como sacerdote católico e cabalista emérito, Lévi deixou um legado ao mundo de obras notáveis, como História da Magia. Com 49 capítulos, expostos num estilo claro, brilhante e atraente, essa obra clássica se tornará sem sombra de dúvida um item enriquecedor sobre o conhecimento da magia e do ocultismo para todos os que se interessam por sua prática e sua história.