No século XIX, o Brasil, que há menos de 300 anos vivia na oralidade primária, adentra o universo da letra, o mundo do impresso, da typographia, grafos, gramma e littera. Os homens das letras, os letrados, e os bacharéis se formam nas universidades européias, em Coimbra, Lisboa, Paris. Os historiadores, críticos literários e folcloristas desejavam gravar a voz em letras de fôrma, grafar com o peso do ferro a tinta na superfície clara do papel e, mais tarde, moldar o chumbo quente que escorre derretido pelas canaletas da linotype como as palavras pela garganta. Tudo há de ser littera. Um Brasil que há apenas meio século começava a dispor de seus próprios meios de reprodução da palavra, as máquinas de impressão, a autorização. Esses brasileiros querem uma litteratura. Suas palavras impressas sobre o papel. Suas impressões (digitais).
Código: |
33950 |
EAN: |
9788575261286 |
Peso (kg): |
0,505 |
Altura (cm): |
23,00 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
2,00 |
Especificação |
Autor |
Sônia Maria Inês de; Queiroz |
Editora |
AUTÊNTICA |
Ano Edição |
2007 |
Número Edição |
1 |