Nesta obra Subirats apresenta uma coletânea de ensaios que tratam de marcos importantes referentes à arte e arquitetura modernas. Procurando fornecer um ponto de vista global, introduz em determinadas obras da arte moderna uma reflexão sobre a crise histórica de nosso tempo e analisa os limites imprecisos entre a reconstrução crítica e os valores estéticos e simbólicos da obra e a sua interpretação nas dimensões sociais. Eduardo Subirats traça uma perspectiva da evolução da arte na cultura moderna, sob um ponto de vista crítico, resumida na tríplice subordinação que a arte moderna assumiu com respeito à racionalidade técnico-científica, às concepções políticas dominantes ao longo do século e às normas da moda e do mercado. O livro enfoca os objetivos das vanguardas, o novo significado da arte na cultura moderna e a relação entre arquitetura, poder e utopia, através da análise de obras de Gropius, Klee, Mondrian, Kandinsky e Lang, entre outros, apontando caminhos para um debate mais fértil sobre a crise dos valores estéticos e culturais da modernidade.