Com este livro, o antropólogo britânico Alfred Gell inova tanto a leitura tradicional que a antropologia fez da chamada arte primitiva, como questiona a teoria da arte de um modo geral, ao adotar como eixo de seu argumento o conceito de agência. O autor defende que a obra de arte, produzida por indivíduos ou coletivamente, é dotada de intencionalidade, isto é, sua existência influencia os pensamentos e as ações de seu público. Criticando as teorias antropológicas e estéticas existentes que assumem um ponto de vista passivo, e questionando o critério que delega o status de arte somente a uma determinada classe de objetos e não a outras, Gell reformula a antropologia da arte como uma teoria da ação: objetos artísticos, carregados de intencionalidades, são agentes de relações sociais. Sua teoria lança mão, ainda, da noção de “objeto distribuído” da antropologia melanésia, de conceitos da psicologia dos padrões e das percepções e da semiótica, tomando exemplos provenientes de todo o mundo, desde a arte europeia (de Leonardo da Vinci a Duchamp), passando pela Índia, África, e em especial a Polinésia e a Melanésia, onde realizou seu trabalho de campo.
Código: |
131087 |
EAN: |
9788592886875 |
Peso (kg): |
0,450 |
Altura (cm): |
22,70 |
Largura (cm): |
13,00 |
Espessura (cm): |
2,00 |
Especificação |
Autor |
Alfred Gell |
Editora |
UBU EDITORA |
Ano Edição |
2018 |
Número Edição |
1 |