Exsicata significa amostra de plantas. É a forma de armazenar as amostras para estudo e análise. Uma metáfora para o objeto do livro. No chão do texto cada poema nasce enquanto é arrancado do poeta para exposição ao leitor. Exsicata excita e excede. Fica à mostra. Mostra-se. Fixa.
O que liga os poemas é o cotidiano. Os poemas procuram (e o leitor encontra) dentro do cotidiano os grandes temas da humanidade, como sentido da vida e mortalidade. Para isso, o poeta se utiliza de cenas rotineiras, que vão desde o ato de caminhar, até observar o filho dormindo; desde apagar as luzes, até observar as constelações. Do comum aparece o inusitado. A leitura nos conduz do cotidiano para o espanto. As palavras se mexem, se contorcem e saltam entre o chão do concreto e o voo da abstração. O texto tem planta, chão – e decola.
Poemas que martelam textura e som. Por dentro, ecoam os grandes temas da humanidade, sem que se deixe de ouvir as marteladas da desconstrução desses temas. Construção e desconstrução alternam-se numa escrita contemporânea que também alcança e tateia críticas sociais.
Bruno lê as mãos do poema como quem anda de mãos dadas com a família, ou como quem balança as mãos soltas na solidão.
Código: |
167871 |
EAN: |
9786588091869 |
Peso (kg): |
0,260 |
Altura (cm): |
21,00 |
Largura (cm): |
14,80 |
Espessura (cm): |
12,00 |
Especificação |
Autor |
Bruno Ítalo |
Editora |
EDITORA REFORMATÓRIO |
Ano Edição |
2023 |
Número Edição |
1 |