Se o ilustre leitor deseja aprender sobre algo complicado, então, bem-vindo à questão acreana. Trata-se de matéria que colocou em rota de numerosas trapalhadas o governo de Campos Sales, e em seríssimo risco a estabilidade do governo de Rodrigues Alves, e, que, além de tudo isso, colocou em acentuados apuros, pelo menos, quatro ministros de Estado: Carlos de Carvalho, Dionísio de Cerqueira, e, sobretudo, Olinto de Magalhães e o Barão de Rio Branco. Nesse sentido, o Embaixador Teixeira Soares afirma com muita razão: “Quando a 3 de dezembro de 1902 o Barão do Rio-Branco assumiu a pasta das Relações Exteriores, a questão do Acre se complicara tanto que já não se sabia mais como deslindá-la” (SOARES, 1972, p. 229). Tanto é assim que: “Para Rui Barbosa o problema era jurídico. Para Serzedelo Corrêa era de mera interpretação [...] do Tratado de Ayacucho. Para Paula Freitas, matemático [...]. Para Teixeira Mendes era de ordem filosófica. [...] Só Rio Branco [...] é que teria a capacidade de sentir o problema, entendendo, com visão de estadista, o que seus três antecedentes na pasta do Exterior não puderam compreender [...]” (TOCANTINS, 2001, vol. 1, p. 214). Na verdade, podemos ir além, e podemos, com toda a certeza, constatar: o Acre “é um caso único e incomparável. Excepcional”, conforme diz o Embaixador e Professor Rubens Ricupero.
Código: |
190214 |
EAN: |
9789895154258 |
Peso (kg): |
0,200 |
Altura (cm): |
22,00 |
Largura (cm): |
14,00 |
Espessura (cm): |
2,00 |
Especificação |
Autor |
Maikon Fabrício Ferreira Viana |
Editora |
CHIADO EDITORA |
Ano Edição |
2015 |
Número Edição |
1 |