Diz o autor: “Como conseguir, pois, que o cidadão, numa sociedade democrática, possa corrigir o seu erro quando votou? A “censura cidadã” parece a resposta mais eficaz, A legitimidade da atividade política seria alcançada (...) Com o julgamento do político durante o exercício de seu mandato, a Ciência Política teria encontrado, como se rio fosse, a solução para o seu maior desafio até hoje. E a cidadania, o seu leito natural, livre por fim de barragens artificiais, de desvios irracionais, males esses realizados impune e constantemente durante tempo interminável em benefício de uns poucos, como acontece em muitos países que se dizem democráticos.” E, ainda: “...é muito pouco provável – se esta proposta de censura estivesse em vigor há bastante tempo – que os Estados Unidos tivessem tido na presidência do país os Bush, pai e filho. Com certeza, não teria havido pela segunda vez a Guerra do Iraque...” O terrorismo, como culto religioso, não existiria. Quiçá os governantes dos países democráticos seriam outros. Em alguns, como o Brasil e a Espanha, os seus governantes teriam sido destituídos pelos cidadãos por causa da corrupção e o desemprego. “Em rigor, o que aconteceria seria a criação de uma nova cultura política. As consequências dessa nova realidade na vida humana são quase inimagináveis”. Eleger, sim, mas, também, “des-eleger, destituir. O voto de des-eleger, que deveria ser um direito tão fundamental como o é eleger, é facílimo de exercer. O cidadão que vota poderia fazer isto, da forma mais pessoal e simples, qualquer dia, em qualquer momento, em qualquer lugar, e com absoluta liberdade. E a democracia, tão doente hoje, teria uma saúde fascinante pela sua capacidade de criar uma nova Era.
Código: |
188399 |
EAN: |
9789895179558 |
Peso (kg): |
0,500 |
Altura (cm): |
22,00 |
Largura (cm): |
14,00 |
Espessura (cm): |
5,00 |
Especificação |
Autor |
José Navarrete Fernández |
Editora |
CHIADO EDITORA |
Ano Edição |
2016 |
Número Edição |
1 |