Este livro apresenta resultados de uma pesquisa de vanguarda por estar à frente do seu tempo e por alcançar interfaces multidimensionais, incluindo grandes temas como: desigualdades educacionais, populações negras, subjetividades, lugares de memória, rupturas curriculares, formação docente, e crítica ao status quo. Um aspecto central a ser valorizado é, sem dúvida, a autoria e, consequentemente, o espaçotempo onde se desenvolvem as análises. As duas primeiras décadas do século XXI têm uma importância diferenciada para quem deseja entender a agenda do Movimento Negro Brasileiro, do qual Claudilene Maria da Silva faz parte. A obra revela os contornos do trabalho de uma intelectual orgânica, com experiência de reivindicação por maior inserção das populações racializadas, e que emerge como possibilidade de práxis descolonizadora. De certo, já sabemos que o ativismo negro exigiu maior inclinação para o campo acadêmico e, com essa tomada de posição, rever a formação e a transposição/mediação do conhecimento passou a ser uma demanda. Em um cenário de disputas epistemológicas, de produção de contranarrativas curriculares e de outras traduções, do pertencimento intelectualacadêmico, Claudilene Maria da Silva começa um processo investigativo onde assume a tarefa de problematizar as formas de aprendizagem e a construção de subjetividades negras. Tratase de uma possibilidade interpretativa acerca das pistas sobre a consolidação da política para a educação das relações étnicoraciais. A presente obra faz parte de um modo outro de ruptura com visões subalternizantes das/os que foram, colonialmente, inventados como “a/o outra/o”, e portanto, é leitura indispensável. Cláudia Miranda Professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO
Código: |
28265 |
EAN: |
9786555786385 |
Peso (kg): |
0,390 |
Altura (cm): |
23,00 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
2,40 |
Especificação |
Autor |
Claudilene Maria da Silva |
Editora |
EDITORA CRV |
Ano Edição |
2020 |
Número Edição |
2 |