O conflito entre as forças tecno-econômicas e os movimentos sociais são discutidos do ponto de vista da construção da identidade na base de autoconhecimento e reconhecimento como fontes de significado. É do processo de individuação que fala o autor, analisando o fundamentalismo islâmico, a questão do Estado-nação, os movimentos zapatista, ambientalista, feminista, de emancipação sexual e a globalização da economia em diversos países. A linguagem clara e direta traz a compreensão instantânea da gravidade dos problemas estimulando a reflexão sobre as condições de vida do ser humano no mundo atual. A desorganização da sociedade, percebida de modo caótico pelos jovens, tem nessa obra um referencial de análise e articulação da identidade de resistência que poderia gerar uma nova sociedade civil. Excelente instrumento de discussão e argumentação nos trabalhos com ensino médio.