Este livro busca contribuir para o conhecimento do estado da arte sobre a pesquisa sobre diversos temas produzida e divulgada no interior do Serviço Social. Igualmente, aborda reflexões sobre os caminhos que a intervenção profissional vem assumindo em determinados espaços sócioocupacionais onde os assistentes sociais se inserem. Foi a partir de meados dos anos de 1970, durante o chamado Movimento de Reconceituação, que se assistiu a um maior, crescente e mais denso investimento do Serviço Social na sua dimensão investigativa. Desde então, a pesquisa é reivindicada como um passo importante e crucial para a formação e para a intervenção profissional dos assistentes sociais. O avanço em direção à década de 1980 e a consolidação do seu projeto éticopolítico, a aprovação do Código de Ética de 1986 e a implementação, já em 1996, das Diretrizes Curriculares, institui um novo momento de práxis investigativa no seio do Serviço Social, o qual reclamava uma filiação à tradição marxista. A partir daí, muito em função do aumento do seu número de programas de pós-graduação stricto senso no país, a produção intelectual do Serviço Social vem crescendo em magnitude e qualidade. Tal processo, em alguma medida, tem influenciado também as práticas profissionais, arrancando-as, às vezes mais, às vezes menos, do seu viés conservador. Este livro busca contribuir para essa reflexão apresentando um conjunto de estudos que examinam tanto o estado da arte sobre alguns temas no interior do Serviço Social, como outros que se concentram em entender a prática profissional em áreas importantes de intervenção dos/as assistentes sociais.