Muito além de um romance biográfico, “Um amor chamado Haideê”, assim como explicitado pelo título, é a definição consistente do amor único e ao mesmo tempo de amplo alcance. Na obra, a autora Tereza Regina Blum Matucheski evidencia a união familiar como virtude central e norteadora dos 63 anos de história de Haideê. Os relatos narrados desenvolvem-se na cidade de Ipiranga, no interior do Paraná, onde a memória da família Blum é reconhecida e prezadamente mantida por seus habitantes. Os fatos mencionados no decorrer da produção fogem de qualquer caráter ficcional, certificando-se por lembranças compartilhadas entre os familiares e amigos de Haideê, comprovadas por meio de fotografias, muitas delas presentes em alguns capítulos do romance. Além de contribuírem para o desenvolvimento da obra, essas fotos foram essenciais para a ilustração dos acontecimentos, fundamental para a condução do entendimento do plano de realidade onde se passam as experiências relatadas.