Dos conceitos de justiça, podemos retirar idéias situadas no campo da divisão: igualdade das partes, das relações ou proporção. Porém o princípio de igualdade é apenas um princípio regulador. Esse esquema, a imagem do gládio que golpeia qualquer um que comprometa a paz que a lei faz reinar, não esgota a extensão semântica do conceito.Além se seu significado legal, a justiça apresenta-se como uma virtude individual. Qual é, então, a razão pela qual a modernidade atribui a injustiça global somente à sociedade? As tradições greco-latina e judaico-cristã desenvolveram uma antropologia que situa a iniqüidade no seio da natureza humana, e propuseram, como finalidade da existência, o esforço em direção ao melhor e ao digno. O conceito moderno veio privilegiar a distribuição eqüitativa dos bens de consumo, porém isso tende a ser substituído pela dimensão qualitativa.A Justiça, obra atualizada pelos debates contemporâneos, ao mesmo tempo em que permite melhor compreender esse processo, contribui para restabelecer a abordagem filosófica da justiça, reconciliando-se, dentro das condições de nossa época, com o ideal de expansão humana que sustenta essa abordagem.France Farago, professora titular de filosofia, professora dos cursos preparatórios para a ENS (école Normale Supérieure), publicou L'art (1998), Les grands courants de la pensée antiqu, Les grands courants de la pensée politique (1998), Le christianisme, le judaïsme, I'Islam et la pensée occidentale (1999) e La Nature (2000).
Código: |
22404 |
EAN: |
9788520418567 |
Peso (kg): |
0,510 |
Altura (cm): |
22,50 |
Largura (cm): |
16,00 |
Espessura (cm): |
2,30 |
Especificação |
Autor |
France Farago |
Editora |
EDITORA MANOLE |
Ano Edição |
2003 |
Número Edição |
1 |