A discussão deste trabalho será postulada em cinco momentos de reflexão que designarei de “sala de emergência”. A primeira sala de emergência é tentar entender o conceito de sustentabilidade e como este termo vem sendo implementado. A segunda sala de emergência aborda a perspectiva socioambiental da América Latina, dialogando sobre o modo colonialista de apropriação dos recursos naturais. Destaca-se que essa segunda sala deixa evidente o tamanho da pegada ecológica que os países latinos vêm realizando com suas economias baseadas somente nos recursos naturais. A terceira sala de emergência, por sua vez, versa sobre a inclusão do antropocentrismo na sociedade até a introdução do biocentrismo como instrumento de mudança de comportamento do ser humano em relação aos outros seres não humanos e a natureza. Já a quarta sala é a apresentação dos novos caminhos que levaram os povos da América Latina a legitimar a natureza como sujeito de direito dentro da filosofia do “BuenVivir”. A quinta sala de emergência traz uma análise crítica da corrente conjuntura brasileira no aspecto ambiental, e como as condutas do atual governo afetaram diretamente o meio ambiente. Percebe-se que as sociedades contemporâneas almejam por uma mudança, uma saída na tentativa de solucionar problemas locais com respostas locais. A sociedade não deve entrar em pânico e sim buscar soluções ambientalmente corretas e socialmente justas.