Já dizia John Adams: “os fatos são coisas teimosas; e quaisquer que sejam nossos desejos, nossas inclinações ou os ditames de nossas paixões, eles não podem alterar o estado de fatos e evidências”. Tal conclusão bem se aplica ao presente tema, uma vez que apenas onde se respeita a propriedade privada há chance de prosperidade. No entanto, questões fundiárias estão demasiadamente atreladas às ideologias coletivistas e o entendimento mainstream de função social da propriedade está entranhado no sistema de justiça brasileiro. Burocracias, alta carga tributária e um arcabouço registral desintegrado e desorganizado também somam como entraves à paz no campo e ao desenvolvimento econômico. Partindo dessas premissas, a obra traz reflexões acerca de um “mundo real” e um “mundo ideal” relativamente às posses e propriedades rurais, sendo um alerta para o leitor e para todas as esferas de poder que atuam nesse âmbito.