A obra organiza-se em capítulos que foram constituídos com resultados de pesquisas, cujas contribuições dos vários pesquisadores que a compõem, nos levam a repensar as ações pedagógicas e seus desdobramentos. A partir das proposituras e reflexões aqui contidas, tentamos em alguma medida descortinar os saberes e a prática docente cristalizada nas escolas e centros de educação infantil, de modo que, exitosas ou não, ao investigar essas práticas possamos trazer novos desafios e possibilidades de trabalho, com o objetivo de expandir o conhecimento dos professores, acadêmicos e pessoas interessadas nas temáticas discutidas nesse livro. As orientações aqui contidas foram pensadas e materializadas, a fim de que o leitor possa consultar o conteúdo desenvolvido e, retroalimentar-se das importantes inquietações aqui expostas. Sem a intenção de esgotar os temas abordados, evidenciamos que fazer ciência requer a certeza da provisoriedade da construção e reconstrução das propostas e considerações apresentadas ao final das pesquisas. Como acontece com muitos fenômenos sociais, a educação das infâncias é campo fértil e profícuo para discutir as várias linguagens da arte, a ludicidade, a prática docente e a inclusão como fatores importantes no processo de ensino aprendizagem das crianças, sendo a escola a instituição formal para socialização dos saberes acumulados pela humanidade e, o professor, seu principal agente. Portanto, a educação que queremos pressupõe o professor dialógico, a escuta atenta, o olhar profundo, construídos sócio-historicamente. É necessário buscar nas diferenças nossa singularidade.