A docência no Brasil está calcada num ensino em que se necessita de diálogo, de reflexão e de uma ação transformadora da realidade, no intuito de valorizar a construção coletiva da consciência crítica da humanidade a partir de uma práxis libertadora, revolucionária. Logo, essa perspectiva freireana talvez só seja alcançada a partir da tão falada formação continuada. Isso já ocorre? Falar de todos os níveis de formação que a Educação permite aos docentes se tornaria um outro livro, que dirá apresentar apenas um, foco desta produção. Porém, é empírico afirmar que muitos desses docentes acreditam na suficiência do conhecimento limitado de que dispõem e não se dedicam ao aprimoramento de seu conhecimento. Assim, parando numa das ondas mais altas do nosso mergulho, proponho uma reflexão sobre a importância da formação continuada para os professores. Estaríamos, nós, efetivos partícipes dessa classe profissional, certos da relevância de participar desse processo? Depois de ler tanto sobre formação continuada e sobre programas de ensino, esta produção também precisa ser lida, de modo a tornar o professor capaz de formalizar a eficácia social do seu trabalho, especialmente pelo seu modo conjunto e pela influência mútua da classe educativa com vistas ao progresso da qualidade do ensino.