Uma obra questionadora e promovedora de amparo às questões geradoras de conflitos em sala de aula, sendo ela capaz de desencadear indagações e busca por soluções, uma vez que, a sociedade contemporânea brasileira está passando por uma “crise de valores”, no sentido de, um mal estar moral, ou estará ela vivendo um período de transição, durante o qual há “valores em crise”, valores em transformação? Podemos dizer que há um misto destas ações, uma vez que, de fato os valores da atual sociedade são um tanto quanto opostos aos de uma sociedade que outrora era regente. A temática sobre valores morais e éticos, precisa de uma nova abertura e ação nas escolas, pois quando se traçou como problema desta pesquisa a indagação: Existe diferença na concepção de valores éticos e morais, em alunos e professores de escolas estaduais? Seria este um fator gerador de conflitos escolares? Tínhamos como hipótese a afirmação de que o fato é verídico, e após esta pesquisa, concluiu-se diante dos dados obtidos a confirmação da hipótese. Diante deste fato, cabe agora pensarmos, nós docentes, em quais ações e estratégias utilizarmos para promover ressignificações nas concepções de valores morais e éticos para os discentes das escolas estaduais. A diversidade de concepções, portanto é um fato presente e, cabe ao educador, em sua essência promover as mudanças, em uma árdua tarefa de modificar aos diamantes brutos que recebemos, muitas vezes carecendo de reparos, mas há de se ter como princípio de que eles nunca perdem sua essência, podem até apresentar outra armadura, mas esta é sempre retificada pela ação docente. Contudo, esta pesquisa ratifica a real divergência de concepção de valores morais e éticos dentre os seus sujeitos, e nos mostra uma série de fatores que resultam nesta realidade, fatores pessoais, fatores além do muro escolar, fatores de princípios e ideologia, e que são perfeitamente passíveis de ressignificações.