No poema Aetna, um poeta anônimo da segunda metade do século I d.C. explica aos leitores as erupções do monte Etna, na Sicília. Servindo-se de teorias expostas por escolas filosóficas do passado, o autor pretendeu desmitificar os receios humanos diante da natureza: suas chamas seriam devidas à agitação natural dos elementos – ar e fogo – nas galerias subjacentes ao monte, e não aos movimentos de Gigantes ou à operação da forja de Vulcano nas entranhas do Etna. Em sua primeira tradução para a língua portuguesa, a obra interessa a estudiosos
de literatura e também a pesquisadores da história das ciências, particularmente
filósofos, geógrafos e geólogos, já que documenta o conhecimento que os antigos romanos tinham sobre vulcanologia. Aetna é um elogio à primazia da ciência sobre a superstição e o saber popular. Uma discussão sobre mito e ciência no mundo greco-romano em que a geologia, a Poesia e várias lendas associadas ao Etna se entrelaçam. Matheus Trevizam é professor da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Publicou, pela Editora da Unicamp, as traduções de Das coisas do campo de Varrão (finalista do Prêmio Jabuti 2013) e Da agricultura, de Catão, o Velho (2016).
Código: |
139624 |
EAN: |
9786586253436 |
Peso (kg): |
0,220 |
Altura (cm): |
21,00 |
Largura (cm): |
14,00 |
Espessura (cm): |
1,00 |
Especificação |
Autor |
Matheus Trevisam |
Editora |
UNICAMP |
Ano Edição |
2020 |
Número Edição |
1 |